Daniel Soares

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Nosso espaço. Minha história

sábado, 27 de novembro de 2010

Reforço escolar pode ocorrer também no Pará

A experiência do reforço escolar realizada entre a Agasp Brasil e o Governo do Maranhão pode ser adotada também no Estado do Pará para atender os jovens filhos de garimpeiros em especial nos municípios de Curionópolis, Parauapebas, Santarém, Abel Figueiredo, Xinguara, Novo Repartimento, Itaituba e Belém. Num encontro que o presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte teve com o governador eleito Simão Jatene (PSDB) ocorrido em Brasília na semana passada, o governador paraense demonstrou muita disposição em ajudar o povo garimpeiro em geral de seu Estado. Uma audiência neste sentido será marcada no inicio do próximo ano para que esse assunto seja tratado. Assim como o Maranhão o Pará também desponta como o seu grande cenário de desenvolvimento industrial em especial na área da mineração.
O problema enfrentado pela maioria dos estados brasileiros é que falta trabalhadores capacitados com formação técnica para serem utilizados na frente de trabalho. O problema é nacional. Os governos no Brasil culturalmente não priorizam o ensino técnico e a baixa qualidade de ensino básico dificulta a aprendizagem profissional, sobretudo no Norte e Nordeste do país. A gigantesca Vale que se encontra ha mais tempo na região sudeste paraense conhece essas deficiências. A maioria de seus profissionais migrou para o Pará.
Pelo menos caminho esta seguindo o projeto de desenvolvimento mineral de Serra Pelada tocado pela Coomigasp/Colossus e os projetos Cristalino e Serra Leste tocados pela Vale. Por hora, no que diz respeito às obras de construção da mina de Serra Pelada, ainda é possível recrutar trabalhadores da própria comunidade. E quando a mina entrar em operação? As pessoas que moram no município podem ficar para traz e fora das mais de 10 mil vagas de empregos que podem ser gerados por esses grandes projetos.
É com essa visão de futuro que a Agasp Brasil tem se empenhado em parceria com os governos estaduais para que os jovens cidadãos dessas comunidades, em especial os filhos dos garimpeiros tenham oportunidades de empregos e a expectativa de viverem uma vida melhor.

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