Daniel Soares

Daniel Soares
Nosso espaço. Minha história

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Manoel Rosa é reeleito presidente da Cooperserrado

A Cooperativa Agromineral dos Garimpeiros do Serrado (Cooperserrado), criada há 4 anos, que hoje conta com mais de 3.000 sócios, elegeu na manhã desse domingo 28, a sua segunda legislatura.
Dezenas de garimpeiros oriundos de diversas regiões do país participaram da grande Assembléia Geral Extraordinária, realizada no auditório da sede da cooperativa, localizada Av. Delcides Ferreira, Quadra 09, Lote 30, Bairro Abaeté no município de Eldorado do Carajás - PA, e elegeram por aclamação a nova diretoria Administrativa, para um mandato de quatro.
A eleição que sagrou a chapa encabeçada pelo o líder garimpeiro Manoel Rosa de Oliveira como vencedora, teve inicio às 9hs, com a terceira e última chamada e foi conduzida pelo Sr. Tiago Rangel presidente da comissão Eleitoral, “essa comissão que foi formada logo após a publicação do edital de convocação foi composta por dez membros. Essa comissão é uma exigência estatutária que tem como objetivo maior promover e viabilizar a eleição para o Conselho Administrativo, a mesma está tendo seus trabalhos findados com a eleição dos candidatos”, explica o presidente da comissão eleitoral.
O Conselho Administrativo é o órgão superior da administração de uma cooperativa. É de sua competência a decisão sobre qualquer interesse da entidade e de seus cooperados nos termos da legislação do Estatuto Social e das determinações da Assembléia Geral. “Esse Conselho Administrativo está sendo formado por cooperados no gozo de seus direitos sociais, para um mandato de duração de 4 anos”. Explica Vitor Albarado, delegado regional da Coomigasp em Belém e sócio da Cooperserrado.
Os sócios presentes na importante assembléia geral, e representantes de outras cooperativas como Coomigasp e Coomic, que reconduziu Manoel rosa a presidência da cooperativa, optaram pelo voto aberto e elegeu por aclamação a nova diretoria com Reinaldo Celso Gomes Rodrigues como diretor administrativo e o líder garimpeiro Carlos Alberto Quaresma Machado à frente da diretoria financeira da Cooperserrado. Além dos suplentes Juvenal Carvalho de Sousa e José dos Santos Nascimento para os respectivos cargos de suplencia.
Para a garimpeira Antonia Alves de Imperatriz, Manoel Rosa era nome certo, “Ninguém tinha a menor duvida de que os sócios dessa Cooperativa votariam de forma maciça na chapa 1. Ele sim, vem realizando um belíssimo trabalho, por isso merece ser reconduzido ao cargo, para dar continuidade ao seu trabalho”. A firma a garimpeira.
Segundo o agora presidente recém empossado, a prioridade imediata de seu governo será a busca da PLG para uma área 438 hectares, próximo ao curral preto. “eu já vinha trabalhando com muito empenho nesse sentido, agora com essa situação definida do novo Conselho Administrativo essa tão sonhada PLG, está muito mais perto”. Manoel a firmou ainda que já está de malas pronta para a capital Paraense, segundo ele só irá retorna de lá com a minuta da PLG em mãos.
Daniel Soares

sábado, 27 de novembro de 2010

Reforço escolar pode ocorrer também no Pará

A experiência do reforço escolar realizada entre a Agasp Brasil e o Governo do Maranhão pode ser adotada também no Estado do Pará para atender os jovens filhos de garimpeiros em especial nos municípios de Curionópolis, Parauapebas, Santarém, Abel Figueiredo, Xinguara, Novo Repartimento, Itaituba e Belém. Num encontro que o presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte teve com o governador eleito Simão Jatene (PSDB) ocorrido em Brasília na semana passada, o governador paraense demonstrou muita disposição em ajudar o povo garimpeiro em geral de seu Estado. Uma audiência neste sentido será marcada no inicio do próximo ano para que esse assunto seja tratado. Assim como o Maranhão o Pará também desponta como o seu grande cenário de desenvolvimento industrial em especial na área da mineração.
O problema enfrentado pela maioria dos estados brasileiros é que falta trabalhadores capacitados com formação técnica para serem utilizados na frente de trabalho. O problema é nacional. Os governos no Brasil culturalmente não priorizam o ensino técnico e a baixa qualidade de ensino básico dificulta a aprendizagem profissional, sobretudo no Norte e Nordeste do país. A gigantesca Vale que se encontra ha mais tempo na região sudeste paraense conhece essas deficiências. A maioria de seus profissionais migrou para o Pará.
Pelo menos caminho esta seguindo o projeto de desenvolvimento mineral de Serra Pelada tocado pela Coomigasp/Colossus e os projetos Cristalino e Serra Leste tocados pela Vale. Por hora, no que diz respeito às obras de construção da mina de Serra Pelada, ainda é possível recrutar trabalhadores da própria comunidade. E quando a mina entrar em operação? As pessoas que moram no município podem ficar para traz e fora das mais de 10 mil vagas de empregos que podem ser gerados por esses grandes projetos.
É com essa visão de futuro que a Agasp Brasil tem se empenhado em parceria com os governos estaduais para que os jovens cidadãos dessas comunidades, em especial os filhos dos garimpeiros tenham oportunidades de empregos e a expectativa de viverem uma vida melhor.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A trajetória de um presidente

Tendo tomado posse em fevereiro deste ano, Raimundo Lopes, buscou e conseguiu a PLG – Permissão de Lavra Garimpeira com validade de 5 anos , entregue pelo próprio ministro de Minas e Energia Macio Zimmermann na manhã de sete de maio em Curionópolis na presença de 30 mil garimpeiros.
Para conseguir a sua PLG, Raimundo teve que se aquartelar por todo o mês de Abril, dentro da Secretaria de Meio Ambiente em Belém e só saiu de lá com o documento, expedido com base no Relatório de Controle Ambiental (RCA) que credenciou a cooperativa pleitear junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) a Permissão de Lavra Garimpeira (PLG).
Em 25 de maio Raimundo Lopes resolve inaugurar o Posto de Atendimento na sede do município de Curionópolis o transformando num centro de informações internas voltadas para a sua sociedade.
Em 24 de setembro, Raimundo faz o mesmo caminho vitorioso feito pela sua co-irmã Coomigasp ao com seguir um Alvará de Pesquisa que autoriza a Coomic realizar sondagens geológicas na sua rica área.
Dia 3 de outubro, com o seu Alvará de Pesquisas nas mãos, a Coomic recebe pela primeira vez propostas por parte da Colossus em querer fazer uma parceria para a execução das sondagens geológicas e para a exploração do ouro primário da Cutia.
Ainda no mês de outubro e para atrair grandes parceiros, Raimundo Lopes moderniza e faz a inauguração das novas instalações da sede administrativa da Coomic dentro da área do garimpo. O ato solene foi realizado na presença de um público invejável, composto por 80% dos presidentes de todas as cooperativas de mineração do município e representantes dos mais variados segmentos sociais.
Já este mês de novembro, Raimundinho participou de uma importante reunião com a empresa Colossus Geologia e Participações, em Belo Horizonte na qual discutiram de forma preliminar sobre a possível parceria com o grupo canadense. Uma segunda rodada de reunião entre a direção da Coomic e a direção da Colossus ocorreu na segunda-feira passada em Curionópolis.
Como se ver a Coomic e os seus mais de 8.500 sócios deram sorte com o atual presidente Raimundo Lopes. A sociedade está em festa. O Garimpo da Cutia, distante 22 km da mina de Serra Pelada, vai volta a produzir. Agora será atrás do processo mecanizado.

Parceria da Coomic e Colossus pode ocorrer em janeiro

O presidente da Cooperativa Mista do Garimpo da Cutia - Coomic, Raimundo Lopes anunciou ontem que a Colossus caminha para ser a parceira preferencial na execução das pesquisas geológicas a serem implementadas na rica área 633,13 hectares ação que ainda será decidida por uma próxima assembléia geral a ser convocada para este fim. “Vamos fazer todo o esforço do mundo para que esse trabalho de sondagem já possa ser iniciado a partir de janeiro”, disse Raimundo Lopes.
Ele afirmou que o ano de 2010 tem sido muito promissor para os mais de 8.500 sócios da Coomic que estão lhe dando total apoio para transformar o antigo garimpo da Cutia na segunda mais importante mina de ouro, depois da Coomigasp, do Distrito Mineiro de Serra Pelada. “Só vamos conseguir essa façanha se fizermos uma boa parceria com uma empresa que já tenha conhecimento técnico, que conheça e respeite o garimpeiro e que já vem operando na região. Para nós da Coomic, essa empresa é a Colossus que já demonstrou interesse em trabalhar com a Coomic ”, apontou Raimundo.
A persistência de Raimundo Lopes na árdua luta para que a Cutia chegasse aonde chegou o eleva ao mais alto patamar de confiança da sociedade. Raimundinho vai fechar o ano com 100% de aprovação da sociedade da Coomic. Ele que assumiu a presidência em 14 de Fevereiro deste ano, já trás em seu currículum importantes vitórias e promete trabalhar com firmeza para garantir transparência em suas ações. Raimundinho como é mais conhecido no meio garimpeiro, disse que pretende adotar em seu mandato normas rigorosas de administração para que sua cooperativa não incorra em erros que venham a prejudicar seus associados. “Vamos buscar o apoio da Agasp Brasil, das autoridades do DNPM e da Secretaria de Meio Ambiente para que possam nos orientar a fazer da Coomic uma grande empresa de mineração”, afirmou. Para isso já está conversando com empresa da área da gestão administrativo para assessorar a cooperativa no sentido de que ela possa fazer uma parceria segura e que seja boa para ambos os lados. “Pretendemos sair na frente contratando profissionais de Geologia para que possamos nos manter informados do potencial minerário que está sob nossa responsabilidade”, assegurou.

sábado, 20 de novembro de 2010

Agasp Brasil se instala na maior região garimpeira do país

O presidente Nacional da Agasp Brasil, Toni Duarte e o presidente da Agasp Regional de Belém, Vitor Albarado, estiveram presentes ao ato de posse dos lideres garimpeiros Jose Fiúza Saraiva (Zequinha) e Aldomiro Silva (Neguinho) como diretores do núcleo da Agasp Brasil na região. O Comando da Associação Nacional já está funcionando a partir deste sábado, na Avenida Presidente Vargas, 2464, bairro Aparecida, cidade de Santarém. Telefones para contatos com Zequinha são: (93) 91632840 /81153112. Telefone para contato com Neguinho : (93) 91569532 ou 35240494.

Nunca a cidade de Santarém reuniu tantos garimpeiros com neste sábado. Todos atenderam a convocação feita durante toda a semana, através das principais emissoras de radio da cidade. A igreja Nossa Senhora Aparecida ficou pequena para tanta gente. O interesse de todos estava em torno do projeto da aposentadoria da categoria garimpeira que tramita na Câmara dos Deputados. O Projeto de lei de autoria do deputado Cleber Verde (PRB-MA) institui uma aposentadoria especial para os garimpeiros que se encontram nas frentes de trabalho e que estão com idade de ter o beneficio, alem de estabelecer uma pensão vitalícia aos ex-garimpeiros de Serra Pelada. O presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte, explicou sobre os quatro anos de atuação da entidade em defesa dos interesses do povo garimpeiro brasileiro e os avanços de suas lutas dentro do Congresso Nacional. ”Sabemos que essa é uma luta árdua, mas temos a convicção de que ao final dessa batalha os garimpeiros do Brasil serão vitoriosos”, disse ele.

Apesar de Santarém ser chamada de a "Pérola do Tapajós", como ficou poeticamente conhecida a cidade, mas do ponto de vista técnico, o município é o único da rica região do Tapajós que não produz nenhuma grama de ouro, Mas, estatisticamente, ficou entre os primeiros em produção nacional do metal, isto porque possuía a maior infra-estrutura de mercado, com inúmeras empresas compradoras de ouro, aeroporto de nível internacional, porto para navios de grande calado, maior número de habitantes, sem falar de uma beleza natural deslumbrante que sempre atraiu investimentos de todos os seguimentos do mercado. Mas esse cenário alvissareiro de outrora que era inatingível até a década passada, está cada vez mais decadente com o desaparecimento das áreas garimpáveis que estão sendo engolidas pelas inúmeras hidrelétricas ao leito do velho Tapajós.

Para que não sabe Tapajós é a maior área garimpeira do Brasil e do mundo. São 100 mil Km² que já chegou a ser explorados por algo em torno de 50 mil garimpeiros. Encravada na porção sudoeste do Pará, a 1.300 quilômetros de Belém, Tapajós tem mais de 200 pistas de pouso ainda ativas, mas já teve em tempos áureos cerca de 500. A maioria dos solitários profissionais da bateia cada vez mais, por falta de organização, fica a margem do seu único meio de subsistência, por não ter se inserido dentro dos conceitos ambientalmente e socialmente saudável.

A única esperança depositada por uma considerável parcela de envelhecidos trabalhadores garimpeiros do Tapajós é a aposentadoria. Inúmeros deles já não agüentam o mesmo pique de antes. O mercúrio usado durante anos na garimpagem tem sido o maior causador da fragilização física de centenas de homens que ajudaram a impulsionar a economia de cidades como Santarém e Itaituba. Só para entender direito o mercúrio é um metal pesado que se acumula no organismo humano e, a longo prazo, pode causar problemas neurológicos. A substância pode ter efeito também na carga genética das gerações futuras. A Agasp Brasil, de acordo com as suas principais lideranças, chegou na maior região garimpeira do Brasil, para organizar um povo e com o compromisso de brigar pelo seu mais legítimo direito que é a aposentadoria.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tatus entram em operação no próximo dia 21

Os dois gigantes tatus de túnel, maquinas que irão cavar 3.930 metros de profundidade da mina de Serra pelada vão entrar em operação na próxima segunda feira. As maquinas irão avançar 20 metros por dia e serão operadas em três turnos por um grupo de 50 operadores em cada um deles. De acordo com os engenheiros que trabalham na construção da mina , o túnel será sustentado por uma estrutura em aço e concreto . Os dois tatuzões custaram cerca de 3 milhões e 600 mil dólares.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Gessé Simão promete baixar na próxima semana duras medidas para sanear a Coomigasp

O presidente destacou nesta quinta-feira as medidas de redução dos gastos da Coomigasp como o principal assunto na pauta da reunião interna da diretoria marcada para o inicio da próxima semana. No pacote de contenção de despesas está incluso corte de pessoal e suspensão de contratos
Depois de fazer uma visita ao Ministério Publico o presidente da Coomigasp, Gessé Simão, anunciou que vai avançar, a partir deste mês, com um conjunto de medidas com vista à redução de despesas na cooperativa. Alem de receber recomendação neste sentido no inicio da semana por uma empresa da área de gestão administrativa, ele recebeu, também, orientação do MP para que imprimisse uma rígida contenção de gastos e preparar a Coomigasp para essa nova fase da prospecção do ouro de Serra Pelada.
Gessé disse que irá tomar essa decisão por ser um ato aprovado pelo conjunto da sociedade que espera por ações saneadoras que visem colocar a cooperativa no patamar de empresa corporativa. “Vamos ter que cortar na própria carne”, afirmou presidente ao se referir sobre o corte de funcionários e outras despesas que incham a folha de pagamento da cooperativa.
Ele voltou a apontar que não tem nenhum sentido a cooperativa continuar com um grande número de funcionários se quem vai tocar a mina é a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM), empresa formada pela parceria Coomigasp/Colossus. “Caberá a SPCDM contratar e capacitar os profissionais para trabalharem na mina”, disse. Gessé explicou que o conjunto de medidas administrativas que irá tomar será anunciado por ele em reunião interna da diretoria na próxima semana.
O “Programa de Contenção e Sustentabilidade” (PCS) como faz questão de denominar o pacote de medidas, segundo Gessé, será um instrumento que permitirá à cooperativa garantir o aumento e a preservação patrimonial da sua sociedade. A diretora financeira será orientada a suspender todos os contratos e corta os gastos com a casa de apoio conhecida por “big brother”.
Para Gessé todo o dinheiro capitado pela cooperativa terá que ser aplicado no aumento patrimonial da cooperativa e para melhorar o desempenho administrativo e preparar a Coomigasp como um instrumento fiscalizador da mina de Serra Pelada.
“Para que isso ocorra temos que fortalecer a nossa cooperativa como forma de evitar que ela desapareça do mapa depois que a SPCDM entrar em operação em novembro do próximo ano. Em seguida temos que contratar serviços essenciais como a contração de geólogos e engenheiros de mina que possam nos dar o suporte e que possam acompanhar de perto todo o processo de sondagens na área dos 700 hectares como também no processo de escavação da mina”, explicou o presidente, justificando que a boa parceria é aquela vigiada 24 horas por dia com o olhar de desconfiança. "Assim, ninguém sai enganado", diz.
Fonte: Agasp Brasil/Coomigasp

Jornalistas do Pará visitam Serra Pelada

Jornalistas dos mais variados meios de comunicação do Estado do Pará ; jornal impresso, TV, agencias e Blogs, visitaram Serra Pelada. Chegando ao canteiro de obras, os profissionais receberam equipamentos de segurança e foram acompanhados por um assessor da diretoria que detalhou o projeto e respondeu perguntas feitas pelos jornalistas.
Desde o cuidado com a segurança dos trabalhadores na mina, a sustentabilidade do projeto até ao direito do garimpeiro, foram pautas levadas pelos visitantes que foram minunciosamente esclarecidas. Um dos pontos autos do acompanhamento no canteiro de obras foi o momento em que foram apresentados as gigantescas máquinas, conhecidas como “Tatus de Túnel”.
Uma delas já está totalmente montada e pronta para operar, a outra estava sendo descarregada por um gindast e já nesta semana ambas estarão prontas para escavar com agilidade o túnel que alcançará as galerias de ouro a partir de 250 metros de profundidade. Será um avanço de 20 metros por dia chão a dentro e mais três turnos de 50 homens em cada um deles.
Sobre o quesito segurança, quis saber o grupo de visitantes lembrando o recente acidente ocorrido em uma mina no Chile e qual seria os procedimentos adotados em Serra Pelada. Bem diferente do que aconteceu no Chile, a Mina Serra Pelada terá duas saídas de 2 metros de diâmetro cada uma, oferecendo assim segurança tranquila aos que estiverem trabalhando no túnel.
Para oferecer segurança e garantia de que a implantação seja um sucesso as paredes do túnel estão sendo revestidas de bases e pontos de ferro e concreto enquanto o solo exigir, o que será dispensado quando a escavação alcançar o solo rochoso. Os jornalistas saíram satisfeitos com o que viram.
Fonte: Agencia Bateia

sábado, 13 de novembro de 2010

Coomic fecha parceria com a FEMEPA

O presidente da Coomic se reuniu na tarde dessa sexta-feira (12), na Federação das Mulheres do Estado do Pará (FEMEPA) que fica Localizada Av. Pedro Miranda nº 2432, no Bairro da Pedreira em Belém, para oficializar o ato de parceria entre a Coomic e FEMEPA.
Segundo Raimundo Lopes, o importante encontro que contou com participação da presidente da associação Maura Marques e sua diretoria, do presidente da Coomic, do delegado regional da Coomigasp em Belém Vitor Albarado além de associados da Coomic e da FEMEPA, entre outros convidados, marca um novo tempo para a sociedade garimpeira da Cutia. “A parceria nasceu da identificação de luta dessa federação com os nossos ideais. Essas bravas mulheres que há 12 anos vem sendo lideradas pela Sra. Maura, nos dar uma aula de que a unidade é a principal ferramenta pra quem busca do sucesso”. Comenta Raimundinho, dizendo ainda que aparte dessa data passará a funcionar no endereço da Federação um posto de atendimento da Coomic. “Nossa idéia é otimizar ainda mais os serviços de nossa cooperativa, levando a cooperativa cada mais perto do associado”. Explica.
A FEMEPA fundada há mais de 20 anos, presta um importante serviço na assistência das mulheres do estado do Pará, com 380 entidades filiadas e 5.500 mulheres associadas, a federação desenvolve varias ações de apoio a essas mulheres, na área da saúde e prevenção e assistência social, “nossas ações vão dez do encaminhamento de mulheres a Casa do Pará e delegacia da mulher, como também desenvolvemos com essas companheiras oficinas de artesanato, pintura bordado e costura. Essas são algumas políticas publicas que desenvolvemos aqui”. Comenta Maura, que há 12 anos está no comanda da entidade que tem assento cativo no Conselho Estadual da Criança e Adolescente, Conselho Estadual da Mulher, entre outros. “São famosos os provérbios e ditados que exaltam a importância da integração para que objetivos comuns sejam alcançados. “A união faz a força", "Uma andorinha só não faz verão" e "Um mais um é sempre mais que dois" são alguns deles. Mas, no mundo real do cooperativismo, eles podem ser considerados com certeza verdadeiros.” Comenta a presidente.
Para o delegado regional da Coomigasp Vitor Albarado, a iniciativa de parceria entre essas duas importantes entidades de classe, é uma prova que Raimundinho está no rumo certo, “quem busca parceiros, busca fortalecimento. A FEMEPA impunha a mesma bandeira da Coomic, portanto só temos a crescermos com essa troca de experiências entre essas entidades”. Relata o delegado que também representa o Coomic na capital Paraense.
Ele ainda lembrou que o aumento na participação da mulher nos espaços de decisão permite que ela implemente políticas que garantam as mudanças sociais tão necessárias a nossa sociedade. O delegado parabenizou a mobilização das representantes da Federação das Mulheres do Estado do Pará e destacou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela entidade.
Daniel Soares

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Projeto de aposentadoria dos garimpeiros só será apreciado em janeiro: diz Michel

Por causa da pouca presença na Câmara de parlamentares derrotados que não conseguiram se reeleger nas eleições de outubro, os Projetos de Lei e PECs enfrentam problemas para serem apreciados pelas inúmeras comissões criadas para estes fins. É o caso da PEC 405 de interesse do povo garimpeiro que só deve ser apreciada em janeiro.
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), sugeriu no final da tarde de ontem a todos os presidentes de Comissões Especiais instaladas para proferir parecer em Projetos de Emenda Constitucional em tramitação na Casa, que suspendesse os trabalhos para não ficar prejudicados pela saída de deputados não reeleitos na ultima eleição. Dos 513 deputados cerca de 280 não retornarão a Câmara na próxima legislatura que inicia daqui a 51 dias. Entre essas comissões especiais que não irão se reunir esse ano por falta de quorum , está a que foi criada para analisar a PEC 405, que incluiu os direitos previdenciários dos garimpeiros e pequenos mineradores, no bojo da Constituição Brasileira, ao lado dos agricultores familiares, parceiros, meeiros e pescadores artesanais.
A deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA) que participou ontem da reunião com o presidente Michel Temer (foto), disse que realmente ficou complicada a convocação de parlamentares que não conseguiram se reeleger. Ela afirmou que não pode proferir o seu voto sozinha pela aprovação da PEC de interesses dos garimpeiros, apesar de ja ter encaminhado o seu voto a favor da aprovaçao da PEC. A saída é deixar tudo para janeiro quando a Comissão Especial da qual ela é a presidente será novamente formada com participação de novos membros. Ela voltou a firmar compromisso com a classe garimpeira na luta pela aposentadoria. Elcione será entrevistada sobre esse assunto pelo programa “Agasp Noticias” que estréia na próxima terça-feira, dias 16.

Pec sobre aposentadoria dos garimpeiros será enviado ao senado na próxima semana

A deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA) informou ontem a noite a Agasp Brasil que ainda esta semana finalizará o seu relatório sobre a PEC 405 (Projeto de Emenda Constitucional) que incluiu os direitos previdenciários dos garimpeiros e pequenos mineradores no bojo da Constituição Brasileira ao lado dos agricultores familiares, parceiros, meeiros e pescadores artesanais. Elcione é presidente da Comissão Especial criada pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) para analisar a PEC que é de autoria do deputado Cleber Verde (PRB-MA) , depois que o projeto foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça – CCJ - em junho passado. Com o relatório concluído a PEC 405 será remetida diretamente para o presidente do Senado da Republica Jose Sarney. O senador Edison Lobão (PMDB-MA) vai solicitar que ele seja o relator da matéria.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

“Tatus” entram em operação

Uma carreta carregada com a maquina que irá ser utilizada nas escavações do túnel da mina já se encontra em Serra Pelada. Hoje está sendo esperada a outra carreta com o segundo “tatu” desmontado, cuja montagem do equipamento iniciará a partir desta segunda-feira. O engenheiro e responsável pela implantação da mina, Luis Carlos Celaro, informou, por telefone, que até quarta-feira os dois “tatus” entrarão em operação. Ele afirmou ainda que os equipamentos de superfície como as grandes plantas de moagens de minérios serão montadas a partir de dezembro. Para Luiz Carlos Celaro todo o trabalho ganhará um ritmo acelerado para que tudo seja entregue em pleno funcionamento em daqui a 11 meses.

As poderosas mulheres que ocupam cargos de destaques no projeto Serra Pelada

Em Serra Pelada, o projeto de mineração tocado pela parceria Coomigasp/Colossus, sai na frente valorizando a mão-de-obra feminina que já soma quase 20% das contratações. Chefiadas por Luis Carlos Celaro, engenheirto responsável pela implantaçao da mina, elas representam o poder femenino que cada vez mais ocupa um cenário, que, em decadas passadas, era ocupado por mais de 100 mil homens e onde era proibido a entrada de mulheres.

Em frentes de trabalhos tipicamente masculinas, as mulheres contratadas pela parceria Coomigasp e Colossus atuam em diversas funções; técnicas de segurança no trabalho, meio ambiente, mineração, auxiliares, apontadoras, assistentes sociais, promotoras de eventos, arquitetas entre outras tão importantes neste contexto. Só na comunidade garimpeira quase 40 mulheres foram recrutadas , dentre outras da sede do município e região.

Meirelucia, apontadora, moradora de Serra Pelada, disse estar muito feliz com a implantação do projeto. “A oportunidade veio em boa hora, pois aqui na vila não tínhamos trabalho, quando terminávamos os estudos ficávamos ociosas e agora contamos com inúmeras vagas, para as quais podemos nos candidatar com grande chance de conseguir um bom emprego. Hoje, graças ao projeto garimpeiro, posso mostrar minhas habilidades e ser remunerada pelo meu trabalho,” relata Meire.

Para a gestora ambiental, Amanda Áurea Nascimento, com a execução do projeto surgiu a oportunidade que muitas pessoas estavam esperando, não só da vila como também das regiões circunvizinhas. “Aqui nós temos chance de crescimento profissional”, destaca.

No projeto Serra Pelada, é notório a presença de mulheres inclusive exercendo cargos de chefias, a exemplo de Monalisa Araujo e Tatiane Arouche, ambas técnicas em segurança do trabalho, responsáveis pela fiscalização do uso de equipamentos de segurança de todos os trabalhadores e sinalização de estradas e da área do projeto. São quase 500 funcionários sob a vigilância de Monaliza e Tatiane.
“Meu trabalho está contribuindo para o desenvolvimento do meio ambiente em Serra Pelada e da qualidade de vida das pessoas, isso me deixa satisfeita”, comenta Euzenir Porto. Ela é supervisora de meio ambiente, responsável pelo controle e monitoramento ambiental da área do projeto e entorno.

Na área da saúde, a enfermeira Deurys Crys Rocha coordena o programa de saúde ocupacional na empresa. “Nesse cargo me vejo com uma grande responsabilidade junto ao povo da Serra, pois vemos a cada ação o quanto a comunidade precisa dessas assistências,” afirmou Deurys Crys.

Para Marly Ferreira, coordenadora de projetos sociais e responsável por tudo o que está relacionado a comunidade na área social, trabalhar com uma comunidade carente exige habilidades e renúncias ao mesmo tempo. “É algo muito gratificante. As vezes é cansativo e delicado, mas a recompensa é grande”, explica a coordenadora.

O que antes era algo difícil de imaginar está ficando cada vez mais comum. Izabel Parreira, por exemplo, exerce uma função desafiadora como gerente de mecânica no projeto. Uma mulher como engenheira elétrica, coordenando toda a montagem elétrica de uma usina e das linhas de transmissão, era algo raro, mas é a função de Cristiane Silva. Ela é a gerente de elétrica. “É um desafio muito grande implantar e desenvolver coisas novas, mas isso é o que me motiva”, sustenta.
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Ciciliane Mendes é a coordenadora de recursos humanos, responsável por todas as contratações enquanto Lívia Damé é a arquiteta que desenvolve todos os projetos de edificação. Já Ana Suzy Rego é a responsável pela assessoria de comunicação do Projeto Serra Pelada.

Para Luiz Carlos Celaro, engenheiro responsável pela implantação da mina, a inclusão da mão-de-obra feminina é algo fundamental em um projeto desta grandeza. “Acredito na capacidade de trabalho das mulheres. As características naturais das mulheres as tornam muito competentes pois conseguem fazer muitas atividades ao mesmo tempo. Exemplo disso, são mulheres bem sucedidas que conseguem alem do trabalho cumprir outras atividades da vida pessoal. Mais do que homens, mulheres conseguem trabalhar sob pressão e um projeto como este, exige alto desempenho”, apontou Celaro.
Fonte: agencia bateia

sábado, 6 de novembro de 2010

Diretores afastados criam problemas para a Cutia

Cleiton Monteiro que ocupava o cargo de diretor-financeiro e Jadiel de Jesus vice-diretor administrativo da Coomic, alem de Elson Lisboa, todos afastados pelo Conselho de Administração por praticas danosas contra os mais de seis mil sócios da Cooperativa da Cutia, estão sendo denunciados na policia por estarem recebendo dinheiro referente a taxas dos incautos associados da região de Belém.
Pela gravidade da ação dos ex-diretores o presidente Raimundo Lopes tomou a iniciativa em fazer a denuncia que irá se transformar num processo judicial para obrigar os mesmo a devolver o dinheiro a quem pagou de forma incorreta e ao mesmo tempo resguardar a cooperativa de futuras cobranças neste sentido. De acordo com Raimundo Lopes o trio vinha lhe pressionado e exigindo o pagamento de altos salários incompatíveis com a receita arrecadada pela cooperativa. “Não cedi as pressões.Por isso eles começaram a fazer um movimento para rachar a diretoria e jogar a Cutia no buraco como estava antes”, afirma Raimundo.


CARTA ABERTA
Raimundo em carta enviada ontem a Agasp Brasil, conta que como presidente preferiu abrir mãos de seus pró-labores para que todo o dinheiro arrecadado fosse empregado na viabilização dos projetos para que a Coomic tivesse a sua PLG – Permissão de Lavra Garimpeira - conseguida em maio passado. Na carta, Raimundinho explica ainda:
“O que adiantava a gente ter uma PLG não mãos que só nos dar o direito a explorar o ouro secundário ( aquele que está em cima da terra) e de forma artesanal e sem a possibilidade de garimpar por falta de recursos? Porque então a gente não lutaria para conseguir um alvará de pesquisa e em seguida uma Portaria de Lavra da mesma forma como conseguiu a Coomigasp e explorar o nosso ouro primário de forma mecanizada?
Foram esses questionamentos feito pelo conjunto da sociedade que me fizeram cair em campo e iniciar uma nova luta a qual teve um resultado positivo. Temos agora um alvará de pesquisa, é fato. Com esse documento nos dar a certeza de que não iremos ficar da mesma forma que estão as outras cooperativas co-irmãs (Coompro, Coomispe, Coompag que tem PLGs) que se quiserem ter um futuro garantido para a sua sociedade terão que fazer o mesmo caminho que fez a Coomigasp e o que está fazendo a Coomic.
Para chegar a isso é necessário muita força de vontade e ter dinheiro para contratar geólogos e engenheiros ambientais e se habilitar com os projetos exigidos pelo DNPM. Arrecadar dinheiro para bancar esses projetos foi a nossa prioridade. A sociedade sabe como está sendo gasto cada centavo que chega as contas da cooperativa.
Recebemos o nosso alvará de pesquisas junto ao DNPM na semana passada. Com esse Alvará em nossas mãos vários grupos estão se apresentando para fazer parceria com a Cutia. A Colossus é um desses grupos que quer fazer a pesquisa geológica em nossa rica área. Estamos trabalhando com responsabilidade para que isso ocorra, mas quem vai mesmo decidir é a sociedade. No mês passado tivemos que reconstruir a sede administrativa da Coomic dando-lhe uma nova aparência equipando-a com um novo imobiliário uma ação aprovadíssima pela sociedade que participou da inauguração.
Quando tudo está caminhando para coroar de êxito e transformar a Coomic numa grande e lucrativa mineradora, elementos gananciosos se articulam para acabar com a Coomic e o sonho dos seus associados. Isso não irei deixar. Por tanto, tomei a iniciativa de primeiro procurar a policia e registrar uma queixa do recebimento criminoso das taxas dos associados que vem sendo realizado por essa turma. Eles terão que devolver na justiça tudo àquilo que vem sendo praticado contra a sociedade. E por fim, quero orientar a cada um dos nossos sócios que não paguem as suas taxas a quem não tem poderes para recebê-las.
Peço ao amigo Toni Duarte que sempre esteve ao lado do povo garimpeiro que publique o meu desabafo através desta “Carta Aberta” e ajude a sociedade da Cutia a vencer esses obstáculos que para mim é apenas um caso de Policia.
Obrigado,
Raimundo Lopes/ Presidente da Coomic.

Maquinas a caminho de serra pelada

As maquinas mineradoras contínuas tipo “Road header” que partiram esta manhã de Araguaína/Tocantins, estão sendo esperadas com grande ansiedade pela eufórica população de Serra Pelada.
As carretas carregando os dois gigantescos “tatus de túneis” que irão fazer a cava de 400 metros de profundidade da mina de Serra Pelada, está percorrendo os últimos quilômetros em direção a Serra Pelada, há uma velocidade média de 40 km/h. As carretas que saíram na última segunda-feira do Porto de Vitoria no Espírito Santo só podem trafegar durante o dia em decorrência do grande volume de suas cargas. Dois batedores acompanham o trajeto.
A Coomigasp, parceria da Colossus, mandou comprar muitas caixas de fogos de artifício para anunciar a chegada do progresso e os bons tempos que serão vividos pelos seus moradores daqui para frente. E tem razão para tanta comemoração. Serra Pelada, depois do fechamento do garimpo em 1992, mergulhou em uma realidade de descaso e sofrimento. Foram dias difíceis.
Os políticos só lembravam-se da pequena e maltratada Vila em épocas de eleição. Fora isso, as mais de 6 mil famílias da Serra eram esquecidas. Mesmo para uma parte da elite Curionoplense, Serra Pelada era sinônimo de terra sem lei e reduto de bandoleiros. Mas a luta e o sonho de um povo calaram os que falavam contra os guardiões da mina. O povo garimpeiro deu a volta por cima. O fruto dessa insistência agora gera renda e emprego em um município que a curto prazo estará no mesmo patamar da vizinha Parauapebas e a médio prazo melhor que Marabá. Cerca de 220 empregos já estão ocupados por moradores da Vila e por moradores de Curionópolis.
Até junho, o numero de vagas crescerá para 500 e quando começar a produção do ouro em novembro do próximo ano, a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral irá gerar cerca de 3 mil empregos diretos. Isso é mais do que emprega hoje juntos a Prefeitura de Curionópolis com todo o comercio da cidade.
ASCOM Coomigasp/Agasp Brasil