O Centro de Treinamento da SPCDM, empresa criada pela parceria Coomigasp e Colossus já está concluído com todas as instalações prontas com salas climatizadas, possuindo ainda uma cozinha que vai atender aos funcionários que estarão diretamente ligados aos treinamentos.
Os treinamentos (introdutório) terão inicio em janeiro de 2011. Para Luiz Carlos Celaro, engenheiro responsável pelo projeto, é preciso que haja sempre qualificação mesmo dos que já trabalham no setor. “A construção civil sempre foi receptiva à mão de obra desqualificada, mas hoje, mesmo os que trabalham na área há anos precisam ser reciclados para atender aos novos modelos da construção civil”, explicou. Hoje com mais de 500 trabalhadores contratados para a implantação do projeto, 70% da mão-de-obra é da comunidade local e da sede do município.
Devido ao crescimento no setor da construção civil e os investimentos principalmente por empresas de mineração em toda a região de Carajás, a mão-de-obra qualificada é cada vez mais escassa, situação que obriga as empresas que se instalam na região a importar mão-de-obra de outros estados, tirando dos trabalhadores braçais e serviços gerais a oportunidade de emprego.
Para sanar este problema a SPCDM construiu dentro da Comunidade de Serra Pelada um centro de treinamento que vai capacitar trabalhadores que atuarão na área da construção civil, cuja demanda exige pedreiros, marceneiros, carpinteiros, armadores e outros. No centro de treinamento serão oferecidas também capacitação nas áreas de meio ambiente, segurança do trabalhado e motivacional.
A coordenadora de recursos humanos do Projeto Serra Pelada diz que a criação de um centro de treinamento vem modificar a realidade profissional local, facilitando as contratações pela empresa e moldando empregados ao perfil necessário para cada área do Projeto.
Com a contratação de trabalhadores do município que sedia o projeto, a economia vem dando sinais positivos. Só nos últimos quatro meses a estimativa de aquecimento no comercio de Curionópolis é de 35%, chegando a 40% na comunidade de Serra Pelada. A vila com pouco mais de seiscentas famílias caminha para uma realidade nunca vista desde o fechamento do garimpo em 1992.
Fonte: Bateia de ouro
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