A matéria mentirosa assinada pela irresponsável repórter Enize Vidigal publicada na edição de domingo passado sem ouvir a cooperativa dos garimpeiros pegou muito mal para o jornal O Liberal de Belém avaliado como um dos mais conceituado do Estado do Pará. A mentira publicada pelo jornal dava conta que a Coomigasp havia expulsado de uma vez só 45 mil associados e que por causa disso haveria um banho de sangue na Serra Pelada. Pelo sensacionalismo da noticia ate mesmo Gessé Simão havia expulsado ele próprio.
A repórter exagerou no seu factóide chupando um texto antigo e também sem ouvir na época a cooperativa, publicado pelo mesmo jornal no dia 22 de junho de 2010. O tal texto havia sido fruto de um planfeto do bizarro Edison Vidigal que nunca esteve em Serra Pelada, não conhece os garimpeiros e, que por consciência, tem o mesmo sobrenome da dita cuja jornalista.
Um jornal como O Liberal não pode manter em seus quadros jornalistas ante-profissionais e sem ética sob pena de não fazer o bom jornalismo. O que levaria a repórter Enize Vidigal, assessora da deputada estadual Bernadete Ten Caten (PT), a plantar tal mentira num dos mais conceituado jornal do Pará? Ela está a serviço de quem? Temos o direito de questionar.
Se o jornal tivesse ouvido a direção da Coomigasp sobre quem está quites com a suas obrigações estatutárias poderia saber que 21.365 (VINTE UM MIL TREZENTOS E SESSENTA E CINCO) garimpeiros sócios estão em dias. Até o dia da assembléia marcada para o dia 27 de março centenas de sócios que devem até três meses podem quitar as suas anuidades. Em nenhum momento a Coomigasp publicou de forma oficial o numero exato do quadro de sócios, ato que só deverá ser feito quando os trabalhos neste sentido forem cessados.
Jornal como O Liberal que prega a violência cultuando “um banho de sangue”como tenta empurrar de goela a baixo da opinião publica, não conhece os garimpeiros de Serra Pelada e nem sabe da importância e o papel do projeto de desenvolvimento mineral de Serra Pelada para o Pará e, em especial, para a pobre comunidade garimpeira . Os veículos de comunicação do Pará têm que saber que o tempo das manchetes como “Serra Pelada um barril de pólvora prestes a explodir” já não cola mais.
Os garimpeiros foram capazes de construir um caminho de paz e de desenvolvimento, cuja mesma capacidade não tiveram os seguidos governos. Nem do Pará e nem federal. A comunidade de Serra Pelada que há três décadas ficou esquecida e jogada no limbo social com as suas mazelas, hoje se ergue e tem sua dignidade restabelecida graças ao projeto Serra Pelada tocado pela parceria Coomigasp e Colossus o qual gera cerca de 1.000 empregos diretos e indiretos na comunidade. Até o inicio de 2012 quando o funcionamento da mina de Serra Pelada entrar com força total em sua produção será triplicada as vagas de empregos cuja prioridade está voltada para a família garimpeira.
As entidades garimpeiras que resgataram o velho garimpo que estava perdido para a poderosa Vale do Rio Doce e que lutaram contra tudo e contra todos, inclusive contra a chamada “imprensa vendida” não abre mão de continuar defendendo aquilo que é melhor para o povo garimpeiro. Repudiamos qualquer tipo de “jornalixo” parta de onde partir. A nossa pronta intervenção contra a mentira publicada por O Liberal no domingo passado fez com que o jornal paraense se redimisse com a verdade. Era o mínimo que deveria fazer.
Fonte: Agasp Brasil
NOTAS SOBRE:
ResponderExcluir"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus" - Ellen G. White.
quarta-feira, 9 de março de 2011
DOIS MILHÕES POR UMA ASSEMBLEIA
É quase impossível acreditar, mas o presidente da Coomigasp, Gessé Simões, garante que gasta mais de 2 milhões de reais - isso mesmo: a bagatela de dois milhões - em cada assembleia geral realizada com os garimpeiros. E ele diz isso com a maior naturalidade, sem dar o menor sinal de preocupação com o alto custo.
Segundo Gessé, a Coomigasp arca com o transporte dos garimpeiros até o local da assembleia. “Só ônibus, a gente contrata uma faixa de quatrocentos pra bancar o garimpeiro que quer vir, seja do Pará, do Maranhão, do Piauí; de todo lugar”, justifica Gessé. E acrescenta: “Trinta mil pessoas, meu irmão, não é fácil, não”.
Postado por Laércio Ribeiro às 21:17
1 comentários:
Carlos Cesar Cerqueira disse...
caro amigo jornalista Laércio ,como garimpeiro de serra pelada desde 1983, estas declaração do gesse soa para mim como um tapa na cara de toda sóciedade garimpeira,nós todos sabemos que á coomigasp é completamente falida eu pergunto, quem bancou estas assembleias? É claro que foi á colosus em troca dos 24% que á cupra entre coomigasp e á agasp brasil entregou , o ministéro publico federal tem que combater e colocar definitivamente um basta nesta farra com o dinheiro dos garimpeiros ,obrigado pelo espaço ...carlos cesar cerqueira Macaé Rj