domingo, 22 de março de 2009
Gesse rumo ao caminho certo
No primeiro encontro que teve, com centenas de garimpeiros da região de Presidente Dutra, o presidente da Coomigasp, Gesse Simão, destacou ontem, no final da tarde, a importância da nova reforma estatutária para a qual pediu o apoio da sociedade garimpeira para sua aprovação. “Por tanto é de extrema importância o comparecimento de todos durante a assembléia geral que ocorrerá no próximo dia 29”, convocou o presidente. Esse foi o primeiro encontro depois de eleito presidente da cooperativa , entre Gesse e os garimpeiros da importante região de Presidente Dutra. Na reunião Gesse preferiu trocar o discurso por uma exposição detalhada e explicativa sobre os quatro itens que ele elegeu como de grande importância a ser colocada aos garimpeiros em suas viagens pelas cidades do estado do Pará, Tocantins e Maranhão. A primeira situação explicada por Gesse foi quanto as questões dos chamados precatórios, que segundo ele, é o maior dos problemas enfrentados pela Coomigasp desde de quando a cooperativa entrou na justiça para exigir que a Caixa Econômica devolvesse o dinheiro equivalente as sobras do ouro e do paládio dos primeiros 400 lotes pertencentes a cooperativa.. Foi a partir desse momento que dezenas de processos de dividas trabalhistas e civis contra a cooperativa começaram a transitar no âmbito da justiça os quais os seus autores reclamavam reparações. “Tudo fruto de conluio e safadezas entre esses diretores e inescrupulosos advogados. Os diretores da época atestavam como se fosse verdadeiro e não recorria para contestar as ações”, explicou Gesse. O estelionato processual transitado em julgado na justiça levou as duas ultimas relatoras do intricando processo que condenou a Caixa Econômica a se cercarem de mais cautelas em não determinar que o banco cumpra com a sentença prolatada. A desembargadora Maria Celene e a desembargadora Isabel Galott, ambas da 7ª Vara Federal de Brasília, a onde se encontra o processo que a cooperativa moveu e ganhou contra a Caixa chegaram até mesmo pedir que a Policia Federal investigue os 78 precatorios apensados no rosto do processo. De acordo com o dirigente da cooperativa as medidas tomadas para estancar essa grave situação estão sendo tomadas e os resultados já começam a aparecer. “As nossas medidas visam combater todos aqueles processos fraudulentos contra a cooperativa e ainda por cima os seus autores que se não desistir dessas ações, irão ter que responder pelo estelionato judicial na própria justiça”, disse Gesse. O presidente da Coomigasp afirmou que é preciso resolver as questões dos precatórios fraudulentos para que o garimpeiros possa receber livremente os mais de R$ 300 milhões que se encontram depositados na Caixa Econômica. Uma outra questão abordada pelo presidente da cooperativa foi quanto o projeto de desenvolvimento da montoeira. Ele informou que já está com o relatório em mãos e que o resultado é bastante favorável aos garimpeiros já que apontam cerca de 0,6 gramas por toneladas. “ Serão vocês que irão sugerir o que devemos fazer. Se vamos vender ou explorar o ouro da montoeira. Não farei nada sozinho. O garimpeiro é quem vai decidir”, afirmou. A nova reforma estatutária irá dar maior poder de decisão ao grande colegiado de representantes espalhados pelas cidades brasileiras. “Muitas das vezes os representantes passar ser mais cobrados de que qualquer diretor da cooperativa. É ele que mora nas cidades a onde moram os nossos companheiros garimpeiros. É o representante que entende o garimpeiro. O novo estatuto vai privilegiar o representante na criação de um grande colegiado de lideres com autonomia de decisão. A nossa idéia é governar a cooperativa com a ajuda de todos”, afirmou. Por fim o presidente Gesse Simão falou sobre o projeto de aposentadoria especial que tramita na Câmara dos Deputados e sobre os avanços significativos que a Coomigasp vem dando para consolidar o Plano de Desenvolvimento Mineral de Serra Pelada. O aumento dos números de sondas operando na área dos 100 hectares, de acordo com Gesse irá proporcionar mais agilidade na conclusão dos relatórios do alvará de pesquisas. O presidente garantiu que irá defender com unhas e dentes oi processos de sondagens geológicas e não irá permitir qualquer atos de sabotagem conforme vem ameaçando Raimundo Maligno e um grupo de sem-terras. “Não há vitória sem lutas. Por isso vamos defender o que é nosso para que sejamos todos vitoriosos”, conclamou o presidente da Coomigansp
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