Daniel Soares

Daniel Soares
Nosso espaço. Minha história

quarta-feira, 19 de outubro de 2011


A Associação de Imprensa e Comunicadores de Curionópolis (Aicoc) realizará, em breve, oficinas nas áreas de rádio, televisão, fotografia e jornal para os alunos da rede municipal de ensino de Curionópolis (PA). A data das oficinas ainda não foi definida. Antes, porém, o presidente da Aicoc, o jornalista e publicitário Daniel Soares conversará com o prefeito do município, Wenderson Chamon, e com a secretária de Educação, Gerlane Lima.
A sugestão foi apresentada pelo fotógrafo e cinegrafista Anderson Souza, durante reunião da entidade realizada no espaço do AP Danceteria, em Curionópolis, na noite de terça-feira (18).
Para Daniel Soares, “a ideia foi muito bem recebida porque a meta da Aicoc é interagir com a comunidade, promovendo cursos e oficinas para profissionais de comunicação e estudantes, além  de palestras e outros eventos de interesse da categoria e da sociedade curionopolense”.
Pauta
A reunião da Aicoc foi convocada para deliberar sobre a atualização de dados, incluindo a quantidade de sócios e área de atuação; o modelo da carteira da entidade; o valor da mensalidade; mudança de membros da diretoria e cadastramento de seus integrantes. Outro tema debatido foi o cadastramento dos carros de som do município, dos estúdios de gravação de áudio, das agências de publicidade, blogs, estúdios fotográficos e das produtoras da cidade. “Quanto aos carros de som, estamos nos antecipando a qualquer resolução da secretaria de Meio Ambiente para controlar o volume de decibéis utilizados pelos profissionais da área; o desligamento do som quando o veículo passar em frente a hospitais, escolas e órgãos públicos, evitando, dessa forma, aborrecimentos futuros com a comunidade no que diz respeito à poluição sonora”, afirmou o presidente da Aicoc, Daniel Soares.
Carajás
A Aicoc decidiu também que entrará firme na campanha pró-criação do estado de Carajás. Para isso, a entidade confeccionará camisetas com a logomarca da campanha e do SIM, com o número 77, para vender para seus associados e pessoas interessadas.
Jogos
A Associação de Imprensa e Comunicadores de Curionópolis entrará em contato com a Aicop (Associação de Imprensa e Comunicadores de Parauapebas) para definir a data de realização de uma partida de futebol em Parauapebas em novembro e outro jogo em dezembro, em Curionópolis. “Nosso objetivo é confraternizarmos com os colegas de imprensa de Curionópolis e de Parauapebas”, destacou Daniel Soares.

Por Lima Rodrigues

Motoristas sofrem na Transamazônica

É sofrível a situação dos motoristas que trafegam pela rodovia Transamazônica no trecho que nunca foi asfaltado por motivos nebulosos entre o posto fiscal do Araguaia, já no estado do Pará, depois da ponte da divisa do Tocantins com o Pará e o município paraense de Brejo Grande. Bastou apenas caírem as primeiras chuvas na região para que partes da rodovia – sem asfalto – se transformarem em um verdadeiro Deus nos Acuda para os motoristas, especialmente os de caminhões e carretas.

Em dois trechos os caminhões e carretas só sobem a ladeira  puxados por trator.  Além de a ladeira ser empinada, há muitos buracos na área por causa da chuva e isso acaba provocando excesso de lama, e com lama os veículos pesados patinam, atolam e não conseguem trafegar, conforme as fotos que fiz no final da tarde da última segunda-feira.
Ninguém sabe explicar o que houve naquele trecho. Há comentários de que alguém levou uma grana e o asfalto não foi concluído de Marabá até a beira do Araguaia. É preciso uma investigação do Ministério Público Federal para se averiguar o verdadeiro destino do dinheiro e por que a obra não foi concluída naquele trecho, que na realidade é dividido em dois – sem asfalto: um de 4 km e outro de 10 km, totalizando 14 quilômetros que se tornam intermináveis para quem passa por lá de ônibus, caminhão e ou carro pequeno. 
Tem motorista que se arrisca a passar por uma precária ponte e seguir por dentro do município de Palestina para pegar o asfalto da Transamazônica lá na frente, em direção à Marabá, a ter que enfrentar os atoleiros e a ladeira do trecho sem asfalto na rodovia federal, construída no início da década de 1970.
O motorista de carreta, o paranaense Pedro Martinelli, que estava atolado no barro e aguardava ser puxado por um trator reclamou do descaso das autoridades: “É lamentável a nossa situação. Passo por aqui há muito anos e esse trecho sempre fica ruim em época de chuvas. Quem sofre com isso somos nós, os motoristas de caminhões, que levamos o desenvolvimento para os municípios do Norte do país, além das pessoas que utilizam ônibus, vans e automóveis”, disse ele.
Para o motorista da Transbrasiliana - uma empresa pioneira no transporte de passageiro nos estados do Maranhão, Tocantins e Pará - José Alves Pereira, que trabalha na empresa há quatro anos, “é cruel a situação dos motoristas e todos sofrem demais com a situação daquele trecho da rodovia”. José Pereira, que tem 42 anos e há 17 trabalha como motorista profissional, teve equilíbrio, profissionalismo e tranquilidade para conduzir o ônibus pelo lamaçal e não ficar atolado. Ele foi elogiado pelos passageiros, já que teve motorista de ônibus que deu meia volta e foi procurar outro destino para chegar a Imperatriz ou a Marabá.
É preciso que o governo do Pará e os deputados estaduais, federais e senadores resolvam o problema da falta de asfalto no trecho entre o posto fiscal do Araguaia (PA) e a cidade de Brejo Grande, também no Pará. Os motoristas agradecem.
Se as chuvas estão só começando, imagine quando janeiro chegar...

Por Lima Rodrigues *

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Coomic e Grifo fecham acordo de parceria para o garimpo da Cutia

A Cooperativa Mista da Cutia – Coomic – e a Grifo, empresa ligada a canadense Colossus Minerals Inc., selaram ontem no final da tarde, acordo de parceria para realizar pesquisas geológicas e a exploração de ouro na área dos 629 hectares do antigo garimpo da Cutia, no município de Curionópolis. O acordo será levado à apreciação da Assembléia Geral Ordinária (AGO), que será convocada pelo presidente da Coomic, Raimundo Lopes para o próximo dia 23.

Agora é um caminho sem volta”, disse Raimundo Lopes ao assinar a proposta entregue ao engenheiro de mina, Paulo de Tarso Serpa Fagundes, responsável pela Grifo e pela Colossus, atual parceira da Coomigasp no projeto da Nova Serra Pelada. “Tenho certeza que essa parceria será boa para ambos os lados”, respondeu o executivo que quer iniciar os trabalhos de pesquisas de forma imediata.

Não foi fácil para Raimundo Lopes chegar à conclusão de que uma parceria com a Grifo seria o melhor caminho a ser tomado pela Coomic. “Houve uma proposta deles e uma contraproposta nossa. No final venceu a que contempla os interesses dos dois lados. Essa é a melhor parceria”, explicou o presidente. 

A avaliação foi feita pelo dirigente depois de sentar-se á mesa com grupos interessados de São Paulo, Rio Grande do Sul, com investidores chineses e até mesmo com  representantes de um outro grupo canadense. “Conversamos com muitos, mas chegamos à conclusão que a parceria com a Grifo foi à melhor opção”, apontou o presidente da cooperativa que possui pouco mais de oito mil associados.

Desde que recebeu do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM – em maio do ano passado o seu alvará de pesquisa, com prazo de validade de três anos, a Coomic vem buscando no mercado da mineração um grupo investidor, com suporte financeiro suficiente no sentido de selar um contrato de parceria para exploração da sua área. A Grifo foi à primeira empresa a se manifestar, mas terminou desistindo por duas vezes, em decorrência dos solavancos no mercado da mineração.

Antes de seguir à China convidado pela empresa Shanghai Pengxim Goup.co.,Ltd, Raimundo Lopes seguia com a certeza de que o grande negócio da Cutia estava na própria Serra Pelada. Ontem essa certeza se consolidou. “Queremos levar esse contrato de parceria à sociedade, para que seja aprovado,” afirmou Raimundinho. Além da questão contratual, na Ordem do Dia da Assembléia Geral do próximo dia 23, fará parte da pauta o fechamento do quadro social da cooperativa.  Por causa disso muitos sócios inadimplentes deverão correr para quitar suas dívidas.